BNDES eleva crédito para micro, pequenas e médias empresas

25 de julho de 2023

Historicamente, os desembolsos para MPMEs representam entre 40% a 60%.




No primeiro semestre de 2023, os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) totalizaram alta de 53% em relação aos 12,3 bilhões do mesmo período de 2022.


De janeiro a junho de 2023, o banco aprovou 71,5 mil operações de crédito para essas empresas.


Além do crédito, se forem também consideradas as operações de garantia, o aporte do BNDES para MPMEs alcançou R$ 43 bilhões no primeiro semestre do ano.


Vale destacar que o banco promoveu esse aumento nos desembolsos ao esforço de desburocratizar o acesso ao crédito e às condições de prazo mais competitivas em relação aos bancos comerciais.


Avaliando a linha do tempo, os desembolsos para micro, pequenas e médias empresas representam entre 40% a 60% do total financiado pelo banco de desenvolvimento.


Confira como foi a distribuição do aporte para as empresas:

  • R$ 12 bilhões, dos R$ 18,9 bilhões aprovados em empréstimos, foram destinados à aquisição de máquinas e equipamentos; 
  • R$ 2,8 bilhões a projetos de investimento; 
  • R$ 2,2 bilhões a capital de giro;
  • R$ 1,2 bilhão a outras finalidades.



- Elevação dos desembolsos

Segundo o diretor financeiro do BNDES, Alexandre Abreu, a elevação dos desembolsos é resultado do esforço do próprio banco para agilizar o acesso ao crédito pelas empresas, bem como não houve subsídios para os financiamentos.



“A gente só não conseguiu resolver a taxa de juros já que a TLP [Taxa de Longo Prazo] tem vínculo com a Selic. Mesmo assim, conseguimos aumentar esse público trabalhando com prazos maiores, com a desburocratização do crédito e dando mais agilidade aos financiamentos”, afirma Abreu.


No apoio às MPMEs, a principal modalidade é a indireta automática, em que os recursos do BNDES chegam aos empresários por meio de agentes financeiros, podendo ser agências de fomento, bancos de desenvolvimento regionais, bancos comerciais, tanto privados quanto públicos, entre outros.


Além disso, outra categoria envolve as operações de crédito com soluções de garantia do BNDES, como o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC). 


Vale lembrar que o programa foi reaberto em abril do ano passado, depois de vigorar entre junho e dezembro de 2020.


A intenção é ampliar o acesso ao crédito para microempresários individuais (MEIs), MPMEs com concessão de garantias em financiamentos. Nessa modalidade, foram disponibilizados R$ 24,1 bilhões para as MPMEs no primeiro semestre de 2023.


“O Fundo Garantidor funciona como uma espécie de avalista da operação. Ele consegue atingir clientes que geralmente não atingiria, que têm determinado grau de risco e estão precisando de financiamento”, diz Abreu.


Essa estratégia faz parte de um esforço para inserir as pequenas e médias empresas na política de “neoindustrialização” do governo federal.


Vale destacar que o BNDES é um dos parceiros do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços (Mdic) no programa “Brasil Mais Produtivo”, o qual pretende investir R$ 1,5 bilhão na transformação tecnológica de indústrias com esse perfil entre os anos de 2023 e 2026.


Com recursos do BNDES, o projeto será financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Sebrae, do Senai e do próprio Mdic. 


Vale frisar que o projeto está previsto para começar em dois meses, atendendo 200 mil micro, pequenas e médias empresas por meio de cursos e ferramentas relativos à produtividade e transformação digital fornecidos por Sebrae e Senai.


Além disso, o banco também vai disponibilizar financiamento para compra de equipamentos e máquinas, pelas empresas, com a Taxa Referencial (TR), menor que a Taxa de Longo Prazo (TLP). 


No mês de maio, o governo autorizou o uso da TR para o BNDES financiar projetos em inovação. 


Segundo o diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES, José Luis Gordon, o valor do desembolso e o número de empresas beneficiadas serão definidos de acordo com a demanda.


Para o secretário do MDIC, Uallace Lima, a taxa diferenciada irá ajudar a diminuir os riscos para as empresas menores. 


“O financiamento por TR é fundamental pois reduz os riscos dos investimentos. Sem o suporte, pequenas e médias empresas vão ficar excluídas da transformação digital”, diz Lima.



Fonte: Valor Econômico


4 de junho de 2025
Listamos 8 erros simples que podem transformar seu estabelecimento em uma fábrica de prejuízos. Descubra se você está cometendo algum deles AGORA: 1 - Enquadramento tributário Simples Nacional, Lucro Presumido ou Real? A escolha errada pode fazer você pagar até 30% a mais em impostos . Muitos estabelecimentos não revisam seu enquadramento de acordo com o crescimento do faturamento ou mudança de perfil. Como evitar? Nosso time especializado faz uma revisão anual para verificar se você está no regime mais vantajoso. 2 - Ignorar o ICMS ST (Substituição Tributária) Se você vende algumas bebidas alcoólicas ou refrigerantes, provavelmente está pagando ICMS antecipado com base em um preço presumido pelo Estado. Problema: Mesmo que venda por menos, o imposto já foi pago. E a nova Resolução SEFAZ 578/2023 ainda prevê cobrança complementar caso seja vendido por mais. Como evitar? Fazemos um rigoroso acompanhamento das vendas e revisamos a apuração mensal do ICMS ST. 3 - PIS/COFINS MONOFÁSICOS Você sabia que algumas das bebidas mais vendidas já têm PIS/COFINS pagos na origem pelo fabricante? Problema: Você pode estar fazendo pagamentos indevidos! Muitos acabam perdendo $ e diminuindo o lucro por não saber disso. Como evitar? É preciso segregar corretamente as receitas e fazer uma classificação fiscal eficaz. Fale com a gente e descubra como reduzir a carga tributária para não ficar em inconformidades com a legislação, aumentar seus lucros, além de evitar multas! 4 - Falta de controle na folha de pagamento Problema: Contratações informais, falta de controle de horas extras e encargos trabalhistas desatualizados podem gerar passivos altíssimos. Como evitar? Fazemos um sistema de folha organizado, com calendário de obrigações e suporte contábil constante e humanizado. 5 - Não utilizar relatórios como DRE e Fluxo de Caixa Problema: Muitos não sabem se seu bar/restaurante está realmente obtendo lucro no mês. Sem um DRE e um fluxo de caixa bem feitos, fica quase impossível tomar boas decisões. Como evitar? Orientamos você a implementar mensalmente relatórios de DRE (Demonstrativo de Resultados) e fluxo de caixa. 6 - Não aproveitar créditos fiscais Problema: Muitos não sabem que, dependendo do regime, compras de insumos e mercadorias dão direito a créditos de ICMS, PIS e COFINS. Como evitar? Nosso time verifica com cuidado e precisão se você pode recuperar impostos nas suas compras. 7 - Falta de prevenção e preparação para fiscalizações Problema: A qualquer momento pode ocorrer uma fiscalização e/ou seu estabelecimento pode ser notificado pela Receita. E se os documentos não estiverem organizados, multas são quase certas. Como evitar? Orientamos como manter notas fiscais, recibos, relatórios e declarações em ordem e dentro do prazo legal. 8 - Retirada de lucros mal feita Problema: Muitos sócios retiram pró-labore sem planejamento, pagando mais IR do que deveriam. Outros misturam contas pessoais com a da empresa. Como evitar? Com o suporte do nosso time, pode ser feito um planejamento de retirada de lucros legal e vantajoso. Evitar esses erros é o primeiro passo para tornar seu bar/restaurante mais lucrativo e profissional.  Entre em contato conosco para fazermos um diagnóstico do seu bar/restaurante e descobrir o quanto você pode ECONOMIZAR em impostos e melhorar sua organização financeira! Organização Contábil Renato Azevedo Ltda Telefone/WhatsApp: (21) 3432-5300 Av. dos Mananciais, 609 Taquara - Rio de Janeiro
15 de maio de 2025
Receita Federal corrige informações incorretas sobre as consequências para quem não envia a Declaração do Imposto de Renda. A Receita Federal emitiu mais uma nota para orientar os contribuintes que estão em dúvida sobre as consequências do não envio do Imposto de Renda da Pessoa Física ( IRPF ), já que o prazo para entrega está próximo do fim. A autarquia esclarece que diversas informações incorretas estão circulando sobre as regras e consequências, então a Receita Federal reforça que: “1. Não é verdade que a falta de entrega de declaração leva à prisão; 2. O máximo que acontece com o CPF na falta de declaração é a anotação de "pendente de regularização". Esse status cadastral apenas aponta que a Receita Federal identificou a obrigatoriedade da entrega da declaração, mas ainda não a recebeu; 3. Na hipótese de um contribuinte não enviar declaração do imposto de renda da pessoa física a que estava obrigado, a Receita Federal não tem competência legal para realizar qualquer restrição junto ao sistema bancário, como bloqueio de contas de contribuintes, por exemplo; 4. Por fim, não existe hipótese de um contribuinte ser preso por não enviar declaração do imposto de renda da pessoa física ou mesmo por ter dívida com o fisco. O simples fato de um contribuinte não enviar a declaração do Imposto de Renda a que estava obrigado não configura crime;  5. De qualquer forma, é importante que a declaração seja feita até o dia 30 de maio, evitando a multa por atraso e para que o contribuinte receba o quanto antes eventual restituição a que tenha direito”. O comunicado pode ser conferido na íntegra aqui . Vale reforçar que o prazo para envio do IRPF acaba em 30 de maio e até o momento foram entregues 23.710.288 declarações, segundo a Receita Federal. A estimativa é que a autarquia receba neste ano mais de 46 milhões de preenchimentos. Assim, mais de 20 milhões de contribuintes estão deixando para transmitir suas informações na reta final, o que não é indicado já que o sistema pode sofrer lentidão pela quantidade de envios, o contribuinte não ter tempo de juntar documentos que possam faltar e ainda sobrecarrega o profissional contábil.
26 de fevereiro de 2025
STF decide pela Inclusão do PIS e Cofins na Base de Cálculo do ISS A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, um recurso que contestava a inclusão do ISS, PIS e Cofins na base de cálculo do próprio ISS. A decisão segue a autoridade do STF e representa um impacto significativo para as empresas prestadoras de serviço, que precisarão considerar esses tributos na composição do ISS. Entenda o Caso A ação foi movida por uma incorporadora que questionava a constitucionalidade do artigo 14 da Lei nº 13.701/2003, do município de São Paulo. O dispositivo define que a base de cálculo do ISS corresponde à receita bruta do serviço, incluindo tributos como PIS e Cofins. A empresa argumentou que essa interpretação contrariava a Lei Complementar nº 116/2003, que estabelece que a base do ISS deve ser apenas o preço do serviço, sem outras inclusões. A defesa alegava que a inclusão desses tributos violaria o artigo 146 da Constituição Federal, que determina que somente lei complementar pode definir tributos e suas bases de cálculo. Além disso, argumentou que a decisão contrariava a chamada “tese do século”, na qual o STF determinou a exclusão do ICMS da base do PIS e da Cofins. Decisão do STF e Seus Impactos O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, ressaltou que a questão já havia sido tratada na ADPF 190, julgada em 2016, quando o STF declarou leis municipais inconstitucionais que alteravam a base de cálculo do ISS sem respaldo em lei complementar. Desta forma, a decisão reafirma que os tributos como PIS e Cofins devem compor a base do ISS, conforme determinado pela legislação municipal. A decisão é considerada uma reviravolta para os contribuintes, pois reforça o entendimento favorável à União e pode aumentar a carga tributária para empresas prestadoras de serviços. Próximos Passos e Outras Discussões no STF Paralelamente, o STF segue analisando a questão inversa no Tema 118, que discute se o ISS deve ser excluído da base do PIS e da Cofins. O impacto desse julgamento é estimado em R$ 35 bilhões para a União, mas ainda não há previsão para sua conclusão. Atualmente, existem 72 publicações derivadas da "tese do século" em tramitação no STF, conhecidas como "teses filhotes". Até agora, a maioria das decisões tem sido favoráveis ​​à União, mas os especialistas acreditam que as decisões futuras podem beneficiar os contribuintes. Conclusão A decisão da 2ª Turma do STF reforça a necessidade de empresas prestadoras de serviços considerarem a inclusão do PIS e da Cofins na base do ISS, o que pode aumentar a carga tributária. O tema segue em discussão no STF, e novas decisões podem impactar o cenário tributário. Por isso, é fundamental que empresários e profissionais acompanhem de perto os desdobramentos dessas discussões. Fonte: Valor Econômico Qualquer dúvida entre em contato com a nossa equipe peloe Telefone/WhatsApp: (21) 3432-5300